À medida que a tecnologia avança, novos desafios e oportunidades surgem no cenário político brasileiro. As eleições de 2024, que devem ocorrer em outubro deste ano, estão prestes a serem influenciadas significativamente pela Inteligência Artificial (IA).

Neste artigo, vamos explorar como a IA pode moldar o processo eleitoral e as regras recentemente estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Combate à desinformação

A disseminação de notícias falsas e desinformação tem sido uma preocupação crescente em eleições ao redor do mundo. O TSE aprovou regras que proíbem deepfakes, que são simulações enganosas criadas a partir de vídeos e áudios manipulados. Essa medida visa proteger a integridade do processo eleitoral, garantindo que os eleitores não sejam induzidos a acreditar em informações distorcidas.

Transparência e rotulagem

Para garantir transparência, o TSE determinou que qualquer conteúdo de propaganda eleitoral criado ou manipulado por IA deve ser claramente identificado como tal. Isso significa que os eleitores serão informados se a imagem ou vídeo veiculado é autêntico ou gerado artificialmente. Um rótulo na tela indicará o uso de IA, permitindo que os cidadãos façam escolhas informadas.

Repositório de informações

O TSE criou um repositório obrigatório para armazenar informações consideradas notoriamente inverídicas ou descontextualizadas. Esse repositório servirá como referência para juízes e candidatos, ajudando-os a distinguir fatos de ficção. A desinformação é uma ameaça à saúde democrática, e essa medida é uma espécie de “vacina” para proteger os eleitores contra informações enganosas.

O uso da IA nas eleições

A IA tem o potencial de melhorar a qualidade das eleições, mas também traz desafios éticos. As regras estabelecidas pelo TSE buscam equilibrar o uso da tecnologia com a proteção dos valores democráticos. À medida que nos aproximamos das eleições de 2024, a vigilância e a responsabilidade no uso da IA serão cruciais para garantir um processo eleitoral justo e transparente.

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