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O lugar das mulheres na Política Municipal

13 março 2024

Nos últimos anos, o Brasil vivenciou uma progressão no debate público em torno das questões femininas. Temas como assédio, aborto, maternidade e carreira têm sido discutidos amplamente na sociedade e ganhado espaço no cenário político. 

A luta pelo direito das mulheres vem progredindo não só no Brasil, mas em todo o mundo. Alguns avanços já foram conquistados nas últimas décadas, como o direito ao voto e o direito de serem eleitas. Porém, no que tange a representatividade das mulheres na política, esse debate ainda se encontra muito distante do desejado.

Representatividade feminina 

O cenário atual da representatividade feminina na política brasileira é desafiador. Segundo o Inter-Parliamentary Union, o Brasil ocupa o terceiro lugar na América Latina em menor representação parlamentar de mulheres.

Esse cenário se observa em todas as esferas do poder do Estado. Desde as câmaras dos vereadores até o Senado Federal, essa taxa de representatividade permanece muito baixa, mesmo em um cenário no qual 51% dos eleitores são mulheres. Apenas um cargo de governo estadual era ocupado por mulher em 2016, e hoje a situação não é muito diferente, com apenas dois governos estaduais não sendo governados por homens.

Mulheres no poder?

As mulheres não têm alcançado as esferas de poder do Estado de maneira igualitária, o que as deixa à margem dos processos de elaboração das políticas públicas. Embora existam cotas eleitorais que asseguram uma porcentagem mínima de 30% e máxima de 70% de participação de determinado gênero em qualquer processo eleitoral vigente, esse mecanismo pouco tem contribuído para melhorar a atuação e a chegada das mulheres aos cargos do governo brasileiro.

Uma nova era para a política brasileira

Entende-se que a presença de mulheres na política proporcionará um maior diálogo e um pensar mais abrangente em torno de questões que estejam relacionadas às pautas femininas. É fundamental que continuemos a lutar por uma representatividade mais equitativa, incentivando a participação feminina nas eleições municipais e em todas as instâncias de poder. Afinal, a diversidade de vozes é essencial para a construção de políticas públicas mais justas e inclusivas.

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